6 tipos de depressão: entenda as diferenças e os sinais

Menina negra com depressão.

A depressão é um problema de saúde pública mundial, e no Brasil não é diferente. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o país tem a maior taxa de depressão da América Latina, com 5,8% da população afetada, o equivalente a 11,7 milhões de pessoas.

O que muitos não sabem é que a depressão pode se manifestar de diversas formas. Um estudo recente, publicado em junho de 2024 na revista Nature Medicine, classificou seis tipos de depressão.

Para realizar o estudo, foram avaliados 801 pacientes diagnosticados com depressão ou ansiedade, utilizando exames de ressonância magnética funcional (fMRI) para medir a atividade cerebral. Durante a avaliação, os cérebros dos participantes foram analisados tanto em repouso quanto enquanto realizavam tarefas específicas para testar o funcionamento cognitivo e emocional.

Os pesquisadores então aplicaram uma técnica de aprendizado de máquina chamada análise de cluster” para agrupar as imagens cerebrais dos pacientes. Isso permitiu identificar seis padrões distintos de atividade nas regiões cerebrais analisadas.

Essa descoberta pode contribuir para a definição de tratamentos mais eficazes no futuro. Continue a leitura para saber mais!

Quais são os 6 tipos de depressão e como eles se manifestam?

Confira os seis tipos de depressão e seus principais sinais:  

  • Transtorno depressivo maior

Dentre os seis tipos de depressão, o transtorno depressivo maior é o mais comum. Seus sintomas incluem:

  • Irritabilidade;
  • Cansaço extremo;
  • Sensação de vazio;
  • Alterações no sono;
  • Tristeza persistente;
  • Alteração no apetite;
  • Sentimentos de culpa;
  • Pensamentos autolesivos e suicidas.

Além disso, pode provocar sintomas físicos e prejudicar a capacidade de concentração e tomada de decisão.

  • Depressão psicótica

A depressão psicótica é bastante grave. Além dos sintomas depressivos comuns, esse tipo da depressão inclui delírios e alucinações, que causam uma desconexão com a realidade e são extremamente debilitantes. 

  • Depressão reativa

Também chamada de depressão situacional, a depressão reativa se manifesta em resposta a situações específicas, como a perda de um familiar, términos de relacionamento ou perda do emprego. Ao contrário da depressão maior, ela é desencadeada por causas externas facilmente reconhecíveis. 

  • Depressão pós-parto

Essa condição afeta cerca de 25% das mães no Brasil entre 6 e 18 meses após o parto. Sua causa é uma combinação de fatores hormonais, emocionais e cotidianos, prejudicando a capacidade da mãe de cuidar do bebê e de si mesma. 

  • Depressão bipolar

Relacionada ao transtorno bipolar, essa condição intercala episódios depressivos, maníacos e hipomaníacos. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), cerca de 4 milhões de pessoas convivem com o transtorno bipolar no Brasil. 

  • Distimia

A distimia ou depressão persistente é menos severa que o transtorno depressivo maior. No entanto, é crônica e dura, em média, dois anos. Seus sintomas são mais brandos, mas o cansaço e o desânimo estão presentes na maior parte dos dias

Tratamento e possibilidade de cura para depressão

A depressão normalmente é tratada com a combinação de medicação e psicoterapia. A escolha do medicamento e o método terapêutico são adaptados às necessidades individuais, considerando o tipo de depressão, histórico familiar e outras condições clínicas.

Segundo informações do Ministério da Saúde, cerca de 90 a 95% dos pacientes alcançam remissão da doença com o tratamento adequado. Isso indica que, com o apoio apropriado e práticas de autocuidado, é possível retomar a qualidade de vida.

A importância de buscar ajuda 

Entender os diferentes tipos de depressão é um passo importante para desmistificar o problema e abrir caminhos para o tratamento. Se você ou alguém próximo estiver enfrentando sintomas relacionados à depressão, não hesite em buscar ajuda profissional. Compartilhar informações como esta pode salvar vidas e trazer esperança a quem mais precisa. Lembre-se: tratamento adequado e apoio fazem toda a diferença!

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